Tesouros Submersos: Descoberto Naufrágio Romano na Costa Italiana

Um Cargueiro Antigo Revela as Riquezas e Mistérios da Era Romana Submersos no Mediterrâneo

Por GestãoTec | 07/08/2023 | 3 Minutos de leitura

Na imensidão azul do Mediterrâneo, a costa da Itália esconde tesouros milenares submersos. Recentemente, uma descoberta arqueológica significativa veio à tona: um naufrágio com mais de 2 mil anos, bem preservado e repleto de artefatos da era romana.

Este antigo cargueiro, que remonta ao século 1 ou 2 a.C., foi descoberto a 160 metros de profundidade, nas proximidades do porto contemporâneo de Civitavecchia, situado aproximadamente 80 quilômetros a noroeste da capital, Roma. Uma característica marcante deste naufrágio é a presença de centenas de ânforas feitas de terracota, muitas das quais permanecem em um estado surpreendentemente intacto.

As ânforas, jarrões romanos tradicionais, desempenharam um papel crucial no comércio marítimo da época, sendo utilizadas para o transporte de diversos produtos, como azeite, vinho e molho de peixe. Esses recipientes eram comuns em toda a região do Mediterrâneo Oriental e são testemunhas da intensa atividade comercial que marcava o antigo mundo romano.

A descoberta foi anunciada por uma equipe especializada do esquadrão de arte da polícia italiana, que se dedica à proteção do rico patrimônio cultural do país. Eles utilizaram robôs operados remotamente para examinar e documentar o local do naufrágio, localizado em um leito arenoso do oceano.

Embora as intenções futuras relacionadas à exploração do navio e de sua preciosa carga ainda não tenham sido declaradas, é evidente que tais descobertas não são raras no Mediterrâneo. Estima-se que milhares de naufrágios repousam em suas águas, aguardando para serem redescobertos e estudados. Por exemplo, em 2018, um naufrágio grego de 2.400 anos foi desenterrado na costa da Bulgária, enquanto dezenas de outros navios dos períodos grego, romano e bizantino foram identificados no Mar Egeu.

Essas descobertas subaquáticas são vitais, pois fornecem uma janela única para a vida, o comércio e a cultura das civilizações passadas, ajudando os pesquisadores a entender melhor a história do Mediterrâneo e seu papel central na evolução da humanidade.

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