Impressão 3D Sustentável: Como Borras de Café Estão Revolucionando o Setor

Inovação e Sustentabilidade: Da Impressão 3D à Segurança dos Canudos de Papel

Por GestãoTec | 18/09/2023 | 3 Minutos de leitura

No mundo da tecnologia, a sustentabilidade é cada vez mais procurada, e a impressão 3D não é exceção. Em uma abordagem inovadora para reduzir o desperdício associado a esse processo, pesquisadores da CU Boulder, localizada no Colorado, EUA, lançaram mão de um ingrediente doméstico simples: a borra de café.

A equipe do Instituto ATLAS e do Departamento de Ciência da Computação, sob a direção do professor Michael Rivera, desenvolveu uma mistura única composta por borra de café, água e outros componentes sustentáveis. O resultado? Uma pasta capaz de criar objetos variados, desde joias até xícaras de café expresso. “Os objetos que produzimos são resistentes”, comenta Rivera, “mesmo depois de sujeitá-los a testes de queda.”

Esse avanço foi destacado na conferência Designing Interactive Systems, organizada pela Association for Computing Machinery em Pittsburgh, Pensilvânia. A motivação do professor Rivera vai além de uma simples inovação técnica; ele está empenhado em tornar a impressão 3D mais ecológica. A visão é permitir que profissionais, sejam artistas, designers ou engenheiros, possam fabricar rapidamente protótipos e objetos para uso diário que não contribuam para a crescente problemática dos aterros sanitários.

Uma das grandes vantagens desta técnica é sua adaptabilidade. Com alterações mínimas, pode ser aplicada na maioria das impressoras 3D acessíveis no mercado. A longo prazo, Rivera é otimista sobre o potencial da borra de café como substituto sustentável dos plásticos convencionais. “A borra de café é surpreendentemente versátil”, observa ele, “E o melhor de tudo, quando um objeto não é mais necessário, pode ser reprocessado e reimpresso.”

Alerta sobre Canudos de Papel:

Em uma nota relacionada à sustentabilidade, um recente estudo europeu trouxe à tona preocupações sobre canudos de papel. Surpreendentemente, cerca de 90% dos materiais usados em sua fabricação contêm "produtos químicos para sempre". Estes compostos persistentes raramente se degradam completamente e têm potencial para se acumular no corpo humano, daí sua denominação de "eternos". À medida que continuamos buscando alternativas mais verdes, é vital estar ciente dos possíveis riscos ocultos.

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