A Verdade Alimentar: O Perigo dos Alimentos Ultraprocessados

Descortinando os Ultraprocessados: O Impacto Silencioso na Saúde Pública Brasileira

Por Isabela Justo | 06/09/2023 | 3 Minutos de leitura

Em recente estudo conduzido por instituições renomadas, a realidade alarmante dos alimentos ultraprocessados vendidos no Brasil veio à tona. O estudo revelou que quase 99% desses produtos apresentam uma quantidade elevada de substâncias prejudiciais à saúde.

O Contexto da Pesquisa

Conduzida pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), a pesquisa analisou aproximadamente 10 mil alimentos e bebidas. Estes produtos foram coletados das principais redes de supermercados das cidades de São Paulo e Salvador.

As Principais Descobertas

Os pesquisadores observaram que uma vasta gama de produtos, incluindo biscoitos, margarinas, bolos, tortas, achocolatados, bebidas lácteas, sorvetes, frios, embutidos e bebidas gaseificadas, como refrigerantes, continham níveis elevados de sódio, gorduras, açúcares e aditivos. Infelizmente, essa lista ainda se estende a refeições prontas e outros alimentos como pizzas, lasanhas e pastelaria.

Complementando esses dados, o relatório II Vigisan ressaltou que 20% dos adultos brasileiros sofrem de obesidade. Uma das principais razões para esse preocupante índice pode ser atribuída à alta ingestão de alimentos ultraprocessados. Estes produtos, devido à sua acessibilidade e custo mais baixo, acabam sendo uma opção mais frequente para os consumidores, em detrimento dos alimentos frescos. Além disso, o marketing agressivo em torno destes produtos também contribui significativamente para o seu alto consumo.

A Opinião Especializada

Para aprofundar nossa compreensão sobre os riscos dos alimentos ultraprocessados, consultamos a nutricionista Deise Doi. Segundo ela, “alimentos ultraprocessados passam por vários processos industriais e, a cada etapa, aditivos químicos são acrescentados. Estes incluem corantes, conservantes, aromatizantes e adoçantes, que são potencialmente tóxicos para o organismo”.

Conclusão

Este estudo lança luz sobre a necessidade urgente de uma maior conscientização sobre os perigos dos alimentos ultraprocessados. É fundamental que os consumidores estejam informados sobre o que estão ingerindo, e, ao mesmo tempo, sejam incentivados a optar por alternativas mais saudáveis. Ao adotarmos hábitos alimentares mais saudáveis, podemos garantir uma vida mais longa e livre de doenças.

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Escrito por:

Isabela Justo


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