Satélites da Starlink: Cientistas afirmam preocupações sobre vazamento de radiação
Os satélites Starlink, lançados pela SpaceX, têm sido uma revolução no setor de comunicações globais, prometendo oferecer acesso à Internet de alta velocidade em áreas remotas do mundo. No entanto, recentemente surgiram preocupações sobre os potenciais impactos ambientais e à saúde relacionados a esses satélites, um dos problemas levantados é o vazamento de radiação proveniente desses dispositivos, cientistas têm alertado que a radiação emitida pelos satélites da Starlink pode ter consequências negativas para a saúde humana e para o ambiente em geral.
Funcionamento dos satélites Starlink
Os satélites Starlink operam como parte de uma constelação em órbita baixa da Terra, com o objetivo de fornecer conectividade à Internet em todo o mundo. Veja abaixo algumas informações como funciona:
- Lançamento e posicionamento: Os satélites Starlink são lançados em grupos a bordo de foguetes SpaceX, eles são liberados em órbitas baixas da Terra, a uma altitude de cerca de 550 quilômetros, a constelação é formada por milhares de satélites, que são posicionados em diferentes planos orbitais para cobrir a maior parte do planeta.
- Comunicação entre satélites: Uma vez em órbita, os satélites da Starlink se comunicam entre si através de feixes de laser, essa comunicação permite que eles troquem informações, coordenem seus movimentos e redirecionem sinais de Internet de um satélite para outro, a fim de alcançar a área de cobertura desejada.
- Comunicação com estações terrestres: Os satélites da Starlink se conectam a uma rede de estações terrestres localizadas em diferentes regiões, essas estações terrestres têm antenas direcionais que se comunicam com os satélites em órbita, elas transmitem e recebem sinais de rádio para estabelecer a conexão com os usuários da Internet.
- Conexão com os usuários: Os usuários da Starlink recebem uma antena receptora e transmissora instalada em suas residências ou locais de negócio, essa antena, conhecida como "Dishy McFlatface", é responsável por se comunicar diretamente com os satélites em órbita. Ela rastreia automaticamente os satélites à medida que se movem pelo céu, estabelecendo uma conexão de Internet bidirecional.
- Roteamento e acesso à Internet: Uma vez estabelecida à conexão entre a antena do usuário e os satélites Starlink, o tráfego de Internet é roteado pela constelação até uma estação terrestre apropriada, que está conectada à infraestrutura de Internet terrestre, a partir daí, o acesso à Internet ocorre da mesma forma que em qualquer outra rede de banda larga convencional.
As preocupações com a radiação
As preocupações com a radiação liberada pelos satélites Starlink têm sido levantadas por alguns cientistas e especialistas, essas preocupações estão relacionadas à possibilidade de vazamento de radiação proveniente dos dispositivos, principalmente nas frequências de rádio utilizadas para comunicação.
A radiação de frequência de rádio emitida pelos satélites Starlink pode penetrar no corpo humano e potencialmente causar danos às células. Algumas preocupações mencionam a possibilidade de efeitos negativos na saúde, como o aumento do risco de câncer e danos ao sistema nervoso. No entanto, é importante ressaltar que até o
momento não existem estudos científicos conclusivos que comprovem de forma definitiva esses efeitos negativos da radiação dos satélites Starlink sobre a saúde humana.
Além das preocupações com a saúde humana, há também inquietações em relação aos potenciais impactos ambientais, a radiação emitida pelos satélites Starlink pode interferir nas comunicações de rádio de outras espécies, como aves e insetos, que utilizam esses sinais para navegação e comunicação, essa interferência poderia perturbar os ecossistemas e afetar a biodiversidade.
Resposta da SpaceX e ações regulatórias
A SpaceX, empresa responsável pelos satélites Starlink, tem afirmado que seus dispositivos são seguros e estão em conformidade com os regulamentos de segurança estabelecidos pelas agências espaciais e de comunicações. A empresa afirma que realiza testes rigorosos para garantir que os níveis de radiação emitidos pelos satélites estejam dentro dos limites estabelecidos.
No entanto, à medida que as preocupações aumentam, é provável que haja uma maior pressão sobre as agências reguladoras para avaliar e monitorar de perto os efeitos dos satélites Starlink. Pode ser necessário estabelecer limites mais rigorosos para a radiação emitida por esses dispositivos, a fim de proteger a saúde humana e o meio ambiente.
Embora os satélites Starlink tenham o potencial de levar a conectividade global a áreas remotas, as preocupações sobre o vazamento de radiação proveniente desses dispositivos não podem ser ignoradas. Os potenciais impactos na saúde humana e no meio ambiente exigem uma investigação mais aprofundada e uma regulamentação adequada para garantir que os benefícios da tecnologia não sejam comprometidos pelos riscos associados. É necessário um equilíbrio entre a busca por conectividade global e a proteção da saúde e do meio ambiente.
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