WhatsApp Introduz Canais e Enfrenta Reação dos Usuários

Transformação do WhatsApp: Entre Inovações e Controvérsias

Por Isabela Justo | 25/09/2023 | 3 Minutos de leitura

A recente introdução dos "Canais do WhatsApp" no Brasil desencadeou uma onda de críticas por parte da base de usuários da plataforma. Apesar de ser uma novidade, muitos na comunidade digital rapidamente notaram semelhanças marcantes com um recurso já existente no Telegram, um concorrente direto do WhatsApp.

Entendendo o Novo Recurso

Os canais, conforme introduzidos pelo WhatsApp, servem como chats públicos destinados à disseminação de informações para um público amplo. Eles têm a peculiaridade de não possuírem um limite para membros e se diferenciam das conversas convencionais pelo fato de estarem alojados em uma aba específica denominada "Atualizações". Em vez de simplesmente participar de um canal, o usuário assume o papel de "Seguidor". Um detalhe notável é que, em um canal, apenas administradores têm o privilégio de enviar mensagens, embora todos os seguidores possam reagir a essas postagens.

A Repercussão nas Redes Sociais

Muitos usuários expressaram sua insatisfação no Twitter, criticando o WhatsApp por, aparentemente, imitar um recurso do Telegram e tentar remodelar sua identidade para algo mais alinhado a uma rede social.

Opção de Participação e Mudanças na Interface

O WhatsApp foi enfático em suas comunicações ao dizer que a adesão aos canais é completamente opcional. Durante o processo de ativação deste novo recurso, é perguntado ao usuário se ele realmente deseja habilitá-lo. No entanto, uma mudança que tem gerado descontentamento é que, mesmo com os canais desativados, a aba "Atualizações" não reverterá para a sua versão anterior, conhecida como "Status". Essa sobreposição permanente tem sido motivo de frustração para uma parcela dos usuários que preferiam a interface anterior.

Conclusão

As mudanças em plataformas populares, como o WhatsApp, frequentemente enfrentam resistência inicial. Ainda assim, será interessante monitorar se o novo recurso ganhará aceitação com o tempo ou se ajustes serão necessários para alinhar-se melhor às expectativas dos usuários.

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Isabela Justo


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