Na data de ontem domingo(02/07/2023), a jornalista da Globo, Flávia Cintra, emocionou-se ao experimentar, pela primeira vez em mais de três décadas, o prazer de caminhar novamente, graças à tecnologia inovadora de um exoesqueleto.
O avanço tecnológico na área da mobilidade humana deu um novo alento à vida da repórter, que não caminhava há mais de 32 anos devido a um acidente que a deixou paraplégica. O uso do exoesqueleto, uma tecnologia de ponta que auxilia os movimentos do corpo, proporcionou à Cintra a oportunidade única de reviver a experiência do caminhar.
Cintra, que compartilhou sua jornada emocional com o público, demonstrou determinação e resiliência ao se adaptar ao uso da tecnologia avançada. A experiência resultou em uma série de reações emocionais profundas, com a jornalista descrevendo a sensação como uma mescla de emoção, surpresa e um senso de libertação.
A jornalista sempre se manteve ativa na busca por avanços que possam beneficiar a vida de pessoas com mobilidade reduzida, e sua recente experiência com o exoesqueleto reforça a importância do progresso tecnológico na melhoria da qualidade de vida das pessoas. Essa experiência inédita, mais do que um marco pessoal para Cintra, representa também um marco na luta pela mobilidade e autonomia das pessoas com deficiência.
O feito incrível de Cintra inspira e reafirma a esperança de que a evolução tecnológica continuará a desafiar as limitações humanas e a tornar possível o impossível. Enquanto sua jornada continua, Cintra oferece um testemunho poderoso de determinação e resiliência, lembrando a todos que a capacidade de superação é ilimitada quando a ciência, a tecnologia e o espírito humano se unem.
Relatos dessa experiência única:
O que é o exoesqueleto?
O exoesqueleto é uma tecnologia inovadora que tem revolucionado a área da mobilidade humana, especialmente para aqueles que enfrentam desafios físicos devido a lesões, doenças ou deficiências. Ele pode ser descrito como uma estrutura robótica externa que uma pessoa pode usar para aumentar sua força física e resistência, assim como para restaurar ou melhorar a mobilidade.
Como funciona?
O funcionamento de um exoesqueleto baseia-se em princípios de robótica, engenharia mecânica, biomecânica e inteligência artificial. De modo geral, um exoesqueleto tem a forma de um traje que se adapta ao corpo humano. Ele conta com articulações e motores que imitam e auxiliam os movimentos do corpo, além de um sistema de controle que responde a sinais do usuário ou usa algoritmos para interpretar o movimento desejado.
Existem diversos tipos de exoesqueletos, desde versões completas que cobrem todo o corpo até versões parciais que auxiliam apenas determinadas partes do corpo, como as pernas ou os braços. Alguns exoesqueletos são projetados para amplificar a força humana, sendo úteis em contextos industriais ou militares, enquanto outros são desenvolvidos para reabilitação médica ou para ajudar pessoas com deficiências a mover-se mais livremente.
Os exoesqueletos são um campo de pesquisa em rápido crescimento, com avanços significativos sendo feitos a cada ano. Uma curiosidade é que o conceito de exoesqueleto é inspirado pela natureza, mais especificamente pelos insetos, muitos dos quais possuem esqueletos externos que lhes dão força e proteção.
Para quem é indicado?
Em termos de indicações, os exoesqueletos são mais frequentemente recomendados para pessoas que têm dificuldade ou incapacidade de mover determinadas partes do corpo. Isso inclui pessoas com paralisia, lesões da medula espinhal, doenças neuromusculares ou que estão em processo de reabilitação após uma cirurgia ou acidente. Além disso, o uso de exoesqueletos também está se expandindo para aplicações industriais, onde podem ajudar os trabalhadores a levantar pesos pesados ou a realizar tarefas repetitivas com menos risco de lesões.
É importante salientar que, embora os exoesqueletos ofereçam muitos benefícios, eles também têm limitações e desafios. Por exemplo, é crucial garantir que o exoesqueleto seja seguro e confortável para o usuário. Além disso, existem questões de custo, já que a tecnologia de ponta envolvida geralmente torna os exoesqueletos bastante caros. No entanto, à medida que a tecnologia avança e se torna mais amplamente adotada, espera-se que esses desafios sejam superados.
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